Rio de Janeiro - 22/10/2020
Garantir mais segurança a toda a comunidade escolar no retorno às aulas presenciais nas redes públicas, sobretudo na hora das refeições escolares. Esse é o objetivo principal de uma publicação lançada nesta quarta-feira, 7, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com recomendações sobre a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) neste contexto de pandemia da Covid-19.
Elaborado pelo FNDE em conjunto com entidades parceiras e especialistas na área de saúde e alimentação, o documento apresenta uma série de protocolos com os cuidados necessários para minimizar o risco de transmissão do coronavírus. Traz orientações sobre transporte, recebimento e armazenamento dos alimentos. Fornece recomendações sobre higienização de produtos, embalagens, utensílios, equipamentos e superfícies de preparo das refeições. E dá dicas para o preparo de soluções saneantes.
Outros pontos importantes para prevenção e contenção de riscos são: flexibilizar horários de refeições, com estudantes separados por turnos; diminuir o número de alunos por mesa e separá-las adequadamente; oferecer os talheres diretamente aos estudantes, evitando deixá-los disponíveis para pegarem por conta própria; e aumentar a ventilação natural dos ambientes.
“Acima de tudo, é preciso conscientizar toda a comunidade escolar – estudantes, professores, merendeiras, pessoal da limpeza – sobre a importância de atitudes básicas de prevenção, como o uso correto das máscaras, a higienização frequente das mãos e a necessidade de se manter um distanciamento seguro entre as pessoas”, afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Garigham Amarante.
A coordenadora-geral substituta do PNAE, Luciana Gottschall, explica que o documento é dividido em dois eixos: Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e segurança dos alimentos. “Além de protocolos higiênico-sanitários dos alimentos, são apresentadas recomendações gerais para adaptação das ações de EAN, com alguns exemplos de estratégias pedagógicas e outros materiais de referência a serem consultados para realizar adaptações à situação de pandemia e distanciamento social”.
Para elaborar o documento, o FNDE contou com a parceria do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Conselho Regional de Nutricionistas 1ª Região (CRN1) e de universidades públicas, além de nutricionistas que atuam no PNAE e docentes de ensino e pesquisa sobre alimentação escolar com expertise no tema.
Disponível no portal eletrônico do FNDE, a publicação apresenta uma série de outras recomendações. Veja o documento completo aqui.
Fonte: FNDE
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