Comitê Brasileiro lança site do Ano Internacional da Agricultura Familiar

Espírito Santo - 15/04/2014

Comitê Brasileiro lança site do Ano Internacional da Agricultura Familiar

Promover e dar visibilidade à agricultura familiar em um espaço que busca assegurar a participação social. Com este intuito foi lançado, no início deste mês, o site do Comitê Brasileiro para o Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena (Aiaf), celebrado em 2014. O endereço da página é http://www.aiaf2014.gov.br/.

“A ideia é termos uma estratégia de comunicação para chegar aos grandes centros, para que os setores mais amplos da sociedade brasileira reconheçam a contribuição que a agricultura familiar tem para a segurança alimentar e nutricional, para a produção de alimentos saudáveis e para o desenvolvimento econômico das regiões e do país como um todo”, comenta o chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Caio França, ao afirmar que o comitê brasileiro decidiu que uma das prioridades do trabalho é divulgar o trabalho feito pela agricultura familiar.

Caio França adianta que a intenção é que o site tenha a cara do comitê brasileiro para o ano, com muita participação social. “Vamos divulgar iniciativas das diversas organizações e movimentos sociais do campo e estimular a realização de ações nas diferentes regiões. Além de informações do que está sendo feito no Brasil e no mundo, o site vai permitir que as entidades possam incluir registros de suas experiências”, avalia.

Lançado no dia 18 de fevereiro, o Comitê Brasileiro para o AIAF 2014 é composto por 49 entidades, sendo 31 da sociedade civil e 18 do Governo Federal. A este comitê foi dado o objetivo de planejar, propor, promover, articular, organizar e participar de atividades relacionadas ao AIAF.

As participações poderão ser incluídas no site por meio da aba ‘PARTICIPE’, que ficará no menu principal do portal. Lá, os interessados em divulgar eventos que sejam ligados ao Ano Internacional da Agricultura Familiar poderão incluir datas e fotos de suas agendas. A página também vai contar com um conteúdo multimídia: notícias, áudios, imagens e vídeos sobre o ano serão veiculados.

O ano - Alimentação saudável, segurança alimentar, proteção da agrobiodiversidade, preservação do regionalismo. A agricultura familiar é protagonista em diversos segmentos, porém ainda é desconhecida de parte da população mundial. Para mudar essa realidade e colocar a produção dessas famílias em maior evidência, a Organização das Nações Unidas (ONU), na Assembleia Geral, em dezembro de 2011, instituiu o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014.

O objetivo da entidade, com o ano comemorativo, é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais. Além disso, a ONU quer aumentar a visibilidade do papel do segmento na erradicação da fome e pobreza, na provisão de segurança alimentar e nutricional, na melhora dos meios de subsistência, na gestão dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais.

Agricultura familiar brasileira - A agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que chegam à mesa da população. Para o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, o País é modelo a ser seguido na valorização do segmento. “Hoje, o Brasil é referência no combate à fome e não se priva de divulgar suas estratégias para outros países. Diversos países estão mudando suas leis de compras públicas para se enquadrarem nas mesmas estratégias de políticas públicas adotadas no País”, assinala José Graziano.

A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. O setor consiste em um meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens.

Fonte: Ascom/MDA

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