Espírito Santo - 01/04/2016
“Nós precisamos avançar no monitoramento do Bolsa Família e que tipo de alimentação tem sido propiciada a essas famílias; precisamos continuar também avançando nas políticas em relação aos equipamentos públicos de acesso ao alimento de qualidade”, disse a presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, na reunião plenária do Consea, na quarta-feira passada (30).
Durante a reunião, o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, apresentou os principais resultados do 1° Plansan como a redução da pobreza e desigualdade social; da insegurança alimentar e fome; da desnutrição e mortalidade infantil; assim como o aumento do poder de compra de alimentos pelas famílias. “É um grande desafio desse segundo plano manter as conquistas duramente alcançadas ao longo da história e ainda fazer andar uma atualização da agenda”, disse o secretário.
Em 2014, relatório publicado pela FAO revelou que o indicador de população em subalimentação no Brasil (PoU – Prevalence of Undernourishment) caiu para menos de 5%, limite estatístico abaixo do qual considera-se que o país superou o problema da fome.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou a importância da construção de uma agenda de segurança alimentar e nutricional para o futuro e comentou o cenário político atual. “Não se trata de discutir um golpe contra um partido ou um golpe contra a presidenta. Isso se trata principalmente de interromper um projeto que está em curso, que vem alterando e transformando o país ao longo desses treze anos”, disse ao apontar também que as políticas continuadas correm risco.
Fonte: Ascom/Consea
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