Espírito Santo - 31/03/2015
Dia Mundial da Saúde e Nutrição - 31 de março
Para comemorar este dia publicamos um artigo da professora do Curso de Nutrição da UFRJ Luciléia Granhen Tavares Colares, que também é Conselheira/Coordenadora da Câmara Técnica de Alimentação Coletiva do CRN-4 (Gestão 2013-2016)
Uso da água durante a produção de refeições
A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), instituída pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, apresenta a água como um bem de domínio público e um recurso natural limitado, devendo a gestão ser prioridade em qualquer tipo de atividade. Consta como um dos objetivos dessa Lei os princípios de sustentabilidade, como assegurar à geração atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados ao uso.
Em relação à produção de refeições, a legislação específica para estabelecimentos produtores ou industrilizadores de alimentos (Portaria 326/1997- Ministério da Saúde; Portaria 275/2002 – Anvisa; RDC 216/2004 - Anvisa) prevê o desenvolvimento e a implementação de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) para higienização das instalações, dos equipamentos, móveis e utensílios, além do controle de potabilidade de água. Porém, dados os problemas atuais de escassez de água, sua gestão adequada se faz urgente, a partir de medias de redução de consumo e uso racional.
O nutricionista nesse contexto deve atuar como um facilitador de mudanças de comportamento de colaboradores e comensais, por meio de capacitação e orientação sistemáticas sobre a gestão adequada da água na produção e consumo de refeições, conscientizando os mesmos sobre atitudes preventivas do desperdício.
Algumas medidas a serem implantadas:
• Identificação e correção de vazamentos na rede de água e nas instalações de equipamentos;
• Adoção de procedimentos corretos para o uso adequado e responsável da água (com economia e sem desperdício), garantindo a adequada higienização do ambiente, dos equipamentos, utensílio e alimentos;
• Utilização de materiais de limpeza biodegradáveis em quantidade e concentração suficientes;
• Realização de enxágue controlado, com auxílio de equipamentos economizadores de água;
• Adoção de estratégias de reaproveitamento e reuso de água, quando possível.
Para mais informações consulte a Lista de Verificação de Boas Práticas Ambientais em Serviços de Alimentação, disponível na página do CRN-4, na sessão documentos.
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