Leite Materno: primeira comida de verdade

Espírito Santo - 02/09/2015

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O CRN-4, em parceria com o Telessaúde, promoveu o Seminário Virtual " Leite Materno: a primeira comida de verdade", no dia 1 de setembro, com as nutricionistas palestrantes Angelita Nascimentos (ATAN da Secretaria Estadual de Saúde) e Rosane Ritto (UFF e Secretaria Estadual de Saúde). A moderação ficou por conta da nutricionista da Anerj, Kelly Gonzaga. Estiveram presentes a coordenadora do Telessaúde, Célia Lopes da Costa e a conselheira do CRN-4, Lúcia França.

Rosane Ritto fez uma apresentação falando da importância do leite materno para a saúde das mães e bebês. Afirmou que o aleitamento materno possui ação protetora, imunomoduladora e de grande complexidade. Explicou que fundamental incentivar a amamentação ainda na sala de parto e combater os suplementos para recém-nascidos. Garantiu que o leite materno não tem substituto e deve ser feito , pelo menos, de forma exclusiva até os seis meses e que funciona como uma preparação na introdução de outros alimentos, pois vai mudando o seu sabor com o tempo. Ela ressaltou que a amamentação funciona como uma proteção e prevenção de doenças crônicas.Aproveitou a oportunidade para alertar sobre o consumo de alimentos ultraprocessados, principalmente antes dos dois anos.

Rosane disse que o envolvimento dos nutricionistas com esse tema está crescendo, mas ainda é necessário um maior engajamento, pois o nutricionista pode orientar em relação ao uso do leite de vaca, por exemplo, que se introduzido prematuramente poderá causar alergias e diarréias no bebê.
Ela também deu dicas sobre os Bancos de Lewite e Manual das Mamas, material que ensina a evitar rachaduras e abcessos.

Angelita falou sobre os programas do governo para aleitamento materno e comentou a estratégia nacional para a promoção da amamentação. Explicou como funciona o " Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil" e seus objetivos e apresentou dados científicos de pesquisas, que comprovam a redução de mortes infantis e doenças, alé, de de proteger as mães de câncer de mama e útero. Ela enfatizou que quanto maior o tempo de amamentação, maior a proteção contra o sobrepeso e a obesidade na infância.
Angelita disse que os nutricionistas precisam estar atentos aos programas existentes e orientar para uma alimentação saudável da mãe e indtrodução precoce de alimentos para o bebê. Terminou destacando a importância da leitura do Novo Guia Alimentar e participação dos nutricionistas nas conferências de saúde e segurança alimentar e nutricional.

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