Ocupa Nutrição em Petrópolis aborda Nutrição Esportiva

Espírito Santo - 14/09/2016

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Em meio aos Jogos Olímpicos 2016, o CRN-4 e a Anerj se mobilizaram para levar o que há de melhor em termo de informação sobre Nutrição Esportiva para a edição do Ocupa Nutrição em Petrópolis. Representando o CRN-4, o nutricionista e conselheiro Daniel Chreem abordou temas relevantes como as dietas durante as temporadas, pré-temporadas e períodos de recuperação dos atletas de alta performance, suplementação e consumo de antioxidantes, pelo fato desses atletas apresentarem mais processos inflamatórios.

O nutricionista alertou que os suplementos devem ser utilizados com critério, principalmente porque existe risco de contaminação e pelo fato de ser dopante.  Ele recomendou que o nutricionista guarde a prescrição para servir de prova, caso o atleta seja acusado de doping.

Daniel Chreem aproveitou a oportunidade para falar sobre a Gestão “Valorizar ara fortalecer”, que tomou posse recentemente e tem como um de seus objetivos se aproximar, cada vez mais, da categoria. Ele também recomendou que o nutricionista busque sempre aprimoramento profissional na área de atuação escolhida.

A segunda palestra ficou por conta do fisioterapeuta e osteopata, Fábio Damião, que abordou o tema “A importância da multidisciplinaridade : um olhar da osteopatia “. Ele explicou que a osteopatia é uma filosofia de atendimento que leva em consideração os aspectos emocionais e sociais dos atletas, objetivando um bom resultado.  Damião ressaltou que a deficiência nutricional de um atleta pode levar a problemas físicos, e, por isso, é importante a integração dos profissionais.

A nutricionista e chefe de cozinha Flávia Semenow, que acompanhou a equipe australiana de Vela, explicou a importância de aliar gastronomia à técnica dietética, levando em conta a geografia, os hábitos, a criatividade, a emoção, a sustentabilidade, a cultura, a religião e a história de cada atleta.

Flávia afirmou que é preciso desmistificar que o nutricionista trabalha com o controle, a proibição e uma comida sem graça. Ela explicou que por meio da prática, do aprimoramento e da criatividade é possível trabalhar a técnica dietética aliada ao sabor, ao prazer, à variedade e ao glamour da gastronomia. Ela defendeu que as pessoas cozinhem mais, dominem as técnicas culinárias e o manejo dos alimentos.

Em seu trabalho com a equipe australiana, Flávia contou que não havia restrição alimentar para os atletas. Portanto, a segurança alimentar e nutricional e as boas práticas de manipulação eram sua maior preocupação, para que não prejudicasse o rendimento da equipe.

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