Espírito Santo - 17/02/2016
Em comunicado divulgado na última terça-feira (9), o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, ressaltou a necessidade de promover a segurança humana e proteger a cadeia dos alimentos em meio à luta contra o mosquito Aedes Aegypti.
“A FAO, com os seus recursos e capacidade técnica, está preparada para fazer o que lhe compete para dar resposta a esta emergência que continua a se alastrar”, disse o diretor-geral da FAO. De acordo com o comunicado, a FAO pode dar assistência aos países afetados com intervenções concretas, assegurando, ao mesmo tempo, que as pessoas e o ambiente não estejam expostos a riscos de saúde, resultantes do uso inapropriado de produtos químicos potencialmente perigosos.
Para a organização, é preciso, primeiramente, tomar os cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito como a remoção de água parada. “As comunidades afetadas devem ser alertadas e apoiadas para garantir que os recipientes de água potável para animais sejam esvaziados e limpos semanalmente. Lagoas e outros reservatórios de água estagnada também devem ser drenados e esvaziados”, recomenda.
A FAO recomenda ainda que, se o uso intensivo de inseticidas for realmente necessário, é essencial que seja feito com muito cuidado. Por meio de um programa em conjunto com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a FAO desenvolveu uma série de recomendações sobre a boa gestão do uso de inseticidas. “O custo humano desta emergência é potencialmente devastador e devemos trabalhar em conjunto para garantir que tudo será mantido sob controle”, diz o comunicado.
Fonte: Consea/FAO
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