A comida de verdade como salvaguarda da vida

Espírito Santo - 12/09/2016

A nutricionista e professora do Instituto de Nutrição da UERJ Jorginete Damião reiterou a importância da comida de verdade como “salvaguarda da vida” na palestra “Determinantes das práticas alimentares e os desafios para adoção da comida de verdade”, na última edição do Ocupa Nutrição, neste sábado (10). “A comida de verdade respeita um direito, reconhece a memória, saberes e é socialmente justa, além de representar alimentos in natura e minimamente processados”, destacou. 

Jorginete explicou que vários fatores influenciam as práticas alimentares, dentre eles os biológicos, psicossociais, culturais e econômicos. E defendeu a importância de os profissionais de saúde resgataram a alimentação como eixo estruturante da identidade coletiva e da valorização do consumo como ação política.

Dentre os obstáculos para adoção da comida de verdade, ela citou a desigualdade de acesso à terra, à água, à energia e à renda, a ineficiência em todas as etapas do sistema alimentar, gerando desperdício e aumento nos preços dos produtos, e a concentração de fases do sistema em grandes corporação transnacionais.

A docente da UERJ alertou que informações de fontes não confiáveis induzem a modismos e levam à depreciação de alimentos e práticas alimentares tradicionais. E aproveitou a ocasião para convocar nutricionistas a se inserem na luta para estimular o consumo de alimentação adequada e saudável.

 

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