Espírito Santo - 30/06/2016
A proposta foi apresentada pelo Sindicato de Aviação Agrícola (Sindag), e conta com o apoio da bancada ruralista no Congresso Nacional. Além do CFN, entidades que compõem a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, Abrasco, Consea, Conasems, Conass, Fiocruz, Ministério da Saúde e outras, também se posicionaram contra a proposta.
Para o CFN, a pulverização coloca em risco a saúde das pessoas que serão atingidas aleatoriamente pelos resíduos do veneno espalhados pelo ar e não eliminará totalmente os mosquitos Aedes aegypti. A ação vai agregar risco de intoxicação, contaminação dos alimentos e atingirá residências, escolas, creches, hospitais, clubes de esporte, feiras, comércio de rua e ambientes naturais, meios aquáticos como lagos e lagoas, além de centrais de fornecimento de água para consumo humano. As pessoas em trânsito serão atingidas, incluindo aquelas mais vulneráveis como crianças de colo, gestantes, idosos, moradores de rua e imunossuprimidos.
Mesmo que a lei necessite de aprovação das autoridades sanitárias, sabemos que existe uma conivência do ministério interino de saúde com a proposta, o que de fato expõe a população a sérios riscos. O controle vetorial não é a solução, pois pode eliminar outras espécies da natureza.
Fonte: CFN
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