Espírito Santo - 01/08/2016
A Semana Mundial da Amamentação foi idealizada pela WABA (World Alliance for Breastfeeding Action – Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno), órgão consultivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 1992, e é comemorada entre os dias 1º e 7 de agosto. Para este ano, o Ministério da Saúde escolheu como mote de campanha o lema “Amamentação – Faz bem para o seu filho, para você e para o planeta”, com o objetivo de estimular o aleitamento materno e conscientizar sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher, da criança, da família e da sociedade.
Dentro desse contexto, a amamentação é considerada a forma de proteção e alimentação mais econômica do mundo. A mãe que amamenta o filho não precisa comprar leite nem fórmulas infantis, o que evita a produção de embalagens. Consequentemente, não faz mamadeira, evitando gastos com água e energia para esterilizar e esquentar o alimento. Logo, gasta menos energia e economiza recursos naturais sem perder qualidade.
Para a saúde da criança, o aleitamento diminui a ocorrência de diarreias, afecções perinatais (problemas respiratórios e complicações de saúde antes, durante e após o parto) e infecções, que são as principais causas de morte de recém-nascidos. Vários trabalhos científicos também apontam que adultos mais saudáveis foram amamentados quando crianças. Para a mulher, as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário reduzem significativamente.
O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam a amamentação de forma exclusiva até o sexto mês de vida, e inserção de alimentação sólida após esse período. Também é recomendado que as crianças sejam amamentadas até dois anos ou mais, junto com uma alimentação saudável.
Dados da OMS e da Unicef indicam que cerca de seis milhões de crianças são salvas anualmente em razão do aumento da amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.
Mais do que um vínculo afetivo entre mãe e filho, a amamentação edifica o desenvolvimento nutricional, emocional, cognitivo e do sistema nervoso do bebê. Faça como o CRN-4. Estimule e apoie essa iniciativa!
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