Espírito Santo - 03/10/2017
O CRN-4 se posiciona a favor da proposta de medidas regulatórias que favorecem escolhas alimentares saudáveis, entre elas a que se refere à rotulagem de alimentos, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). A instituição lançou uma petição online para pedir que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revise o atual modelo de rotulagem brasileiro. Para assinar, clique aqui:https://goo.gl/K59V85
A proposta que está relacionada à rotulagem de alimentos foi elaborada pelo IDEC em parceria com a Universidade Federal do Paraná e foi enviada à Anvisa. Ela traz sugestões de melhoria das informações obrigatórias em todos os alimentos embalados com uma advertência na parte da frente das embalagens.
O Idec, apoiado pelo CRN-4 e em sintonia com recomendações de organismos internacionais referências em saúde e alimentação saudável, defende que é preciso aprimorar o atual modelo de rotulagem nutricional brasileiro.
Obesidade
Um dos problemas mais desafiadores no cenário brasileiro, em um contexto da vida contemporânea e do ambiente alimentar, está o aumento do excesso de peso. Em pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015 indicavam prevalência estimada de sobrepeso e obesidade alcançavam respectivamente, 56,9% e 20,8% da população adulta. Em outras pesquisas, também realizadas pelo IBGE, incluindo crianças e adolescentes, o panorama também era preocupante. Em 1989, 13,5% das crianças entre 5 e 9 anos estavam com sobrepeso e obesidade. Em 2009 eram 33,5% na mesma faixa etária. Entre a faixa que engloba as idades de 10 a 19 anos, em 1989 10,8% eram obesos ou tinham sobrepeso. Em 2009 eram 20,5%. Entre os adultos acima de 20 anos, em 1989 eram 35,7% de obesos e pessoas com sobrepeso e em 2009 eram 49%.
Para que esse cenário mude nos próximos anos, outras medidas regulatórias que estão sendo propostas e que favorecem escolhas alimentares saudáveis, apoiadas pelo CRN-4 são:
- Aumento da tributação de bebidas açucaradas e adoçadas com adoçantes não calóricos ou de baixa caloria;
- Restrição da publicidade e promoção de alimentos e bebidas não saudáveis dirigidas ao público infantil;
- Restrição da oferta de alimentos e bebidas ultraprocessadas em escolas;
- Aprimoramento das normas de rotulagem dos alimentos.
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