Rio de Janeiro - 06/07/2021
Com o avanço das doenças crônicas não transmissíveis, e reconhecendo que a alimentação inadequada é um fator de risco para elevada morbidade e mortalidade no mundo, foi publicada em 2014 pelo Ministério da Saúde, a última edição do Guia Alimentar para a População Brasileira com foco na promoção da saúde e na prevenção de enfermidades através de informações e recomendações sobre alimentação para a sociedade brasileira como um todo.
O documento foi lançado em um período em que os níveis de insegurança alimentar eram inferiores aos dos dias atuais e, por isso, considerava-se a realidade da população na época, na qual os níveis de sobrepeso e obesidade já eram altos.
Para Marta Moeckel, presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 4ª Região (CRN-4), o material mantém sua relevância na construção de uma alimentação adequada e saudável para as famílias brasileiras e deve ser usado e compartilhado pelos nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética.
“O Guia Alimentar é referência na defesa da segurança alimentar e nutricional no país e vale destacar o reconhecimento mundial como um documento de linguagem simples e acessível para população com conteúdo que transmitem as várias dimensões da alimentação e nutrição, como cultura alimentar, meio ambiente e orientação para a elaboração de políticas públicas. É um documento que deve ser apresentado aos pacientes e utilizado em outras diversas frentes da profissão como por exemplo na elaboração de cardápios de unidades de alimentação e nutrição”, destacou.
A publicação é dividida em cinco capítulos que abordam, individualmente, diferentes fatores ligados à alimentação. Dentre os assuntos abordados estão: a relação entre alimentação e saúde, recomendações sobre a escolha dos alimentos e como combiná-los nas refeições, além de examinar os fatores que influenciam o ato de comer. Ao final do Guia, esses temas são resumidos em dez dicas para uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, são eles:
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e
cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3. Limitar o consumo de alimentos processados;
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados;
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que
possível, com companhia;
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou
minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação
veiculadas em propagandas comerciais.
É importante ressaltar que o material foi idealizado para servir como base, sendo também um apoio para o nutricionista, que é o profissional qualificado para promover uma boa alimentação. Para conferir todas as informações do Guia, acesse clicando aqui.
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